Vários integrantes da Sociedade de Astronomia do Maranhão registraram neste mês a passagem do Cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS)
Caçadores de cometas em Bacabeira-MA |
Por Lucas Vieira na Inglaterra |
Por Luan Costa |
A astronomia indígena no Brasil é rica em conhecimentos ancestrais que são conectados com a natureza. Diversos povos originários possuíam conhecimentos sobre o céu que eram repassados de forma cultural e que foi deixado de herança gravados em pedras todo esse conhecimento. O professor Jorge Irineu discorrerá sobre o assunto em mais um evento imperdível da SAMA.
Clica aqui para acessar a live.
https://www.youtube.com/watch?v=Wq4NtHrQHQE
Novas capturas feitas pelos sócios da Sociedade de Astronomia do Maranhão (SAMA). Na quarta-feira passada vários sameiros em vários municípios maranhenses se mobilizaram para observar e fotografar a passagem do Cometa Leonard C/2021 A1.
Cometa Leonard por Tavares Jr. |
Caçadores de cometas Tavares Jr. e Francisco Ribeiro em São Luís-MA |
Por Jefferson Trindade de Viana-MA |
Foto por Genilson Martins de Grajaú-MA |
Cometa Leonard no detalhe. imagem de celular. |
Imagem de aplicativo. |
Sócios e amigos da SAMA em confraternização no dia 09/12/2021 em São Luís. |
A SAMA se
reinventou ao longo do tempo, atuando fortemente com divulgação científica e
com produção de pesquisa. A Meteorítica foi uma área que abraçamos fortemente,
sempre atrás dos nossos ET’s, fato que culminou em trabalhos importantes, tal
como a descoberta da cratera de impacto Cabeça de Sapo, no interior do MA. Isso
tudo é só a ponta de todo o trabalho que essa equipe realizou. Hoje temos só
que agradecer a todos que passaram por aqui e aos que estão! Um muito obrigado
a todos que ajudaram a construir nossa história e que abriram suas portas para
as nossas famosas reuniões, que costumam ter um antes, um durante e um lanche!
E mais 45 anos de SAMA!
Por: Ricardson Borges Vieira
Presidente da SAMA
Por Luan Victor e Sérgio Brenha
Todos os dias dezenas de satélites artificiais orbitam o espaço cósmico próximo ao nosso planeta. São satélites de comunicação, de pesquisas científicas, monitoramento atmosférico, defesa militar, etc. Estes equipamentos filmam, fotografam e coletam dados da superfície terrestre e marinha todos os dias dioturnamente. Alguns satélites fornecem imagens e dados que são transmitidos para a superfície da Terra e podem ser capturados com uso de equipamentos adequados, software especializado e antenas unidirecionais. Integrantes da Sociedade de Astronomia do Maranhão- SAMA realizaram os primeiros testes para captura de imagens instantâneas geradas pelos satélite soviético METEOR M2 e pelos satélites norte americanos NOAA 15,18 e 19. Nestas imagens incluem também dados como temperatura, umidade, radiação solar, pluviosidade, tempestades, condições de gelo no mar, nível de neve e nuvens, imagens em infravermelho, infravermelho colorido, revelando até relâmpagos, tufões, explosões de meteoros e incêndios na vegetação. Este é um acesso seguro a dados e informações ambientais globais, regionais e locais, para a segurança no meio ambiente e qualidade de vida. Uma previsão do tempo mais localizada com imagens obtidas e interpretadas instantaneamente servirá para o planejamento e realização de observações telescópicas assim como o registro de fenômenos astronômicos, com maior precisão e qualidade. Foram utilizadas uma antena do tipo QFH (Quadrifilar Helix) com quatro hastes em hélice de polarização circular que pode ser construída a partir de hastes de ferro cobreado, tubos de PVC e cabo coaxial, captando na frequência de 137 MHz. Cabo coaxial com resistência máxima de 500 ohms tipo RG58, um receptor com Radio Definição por Software (SDR) e software SHARP também com SDR como controlador de frequências e um computador. Os satélites METEOR e NOAA possuem órbitas polares no sentido Norte a Sul, transitam a uma velocidade média de 7,5 Km/s e altitude de 850 Km. Passam duas vezes ao dia por cima do nosso território sendo que cada imagem instantânea leva 10 minutos para ser baixada. Os satélites norte-americanos geram imagens analógicas e os soviéticos imagens digitais com menor interferência das bolhas de plasma da alta estratosfera que bloqueiam a recepção do sinal emitido. A figura abaixo apresenta um conjunto de imagens do Estado do Maranhão, obtidas nos diferentes comprimentos de onda, por ambos os satélites e capturadas durante o mês de outubro de 2020 em nossa estação localizada no bairro do Turú, em São Luís do Maranhão.
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